A leishmaniose visceral canina, também conhecida como calazar, é uma doença perigosa, com alta probabilidade de óbito, se não tratada. A principal forma de transmissão é por meio do mosquito palha, que por sua vez está infectado pelo parasita Leishmania infantum chagasi, podendo picar os cães. A doença ainda pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, sendo o mosquito o vetor.
Dentre os principais sintomas, destacam-se a descamação da pele, feridas principalmente no focinho, orelha e cauda, perda de apetite e peso, crescimento exagerado das unhas e apatia. Em casos mais avançados, as consequências são ainda piores, com destaque ao surgimento de nódulos e ínguas, vômitos, diarreia, aumento abdominal, problemas nos rins, fígado e demais lesões em órgãos internos, atrofias musculares, conjuntivites e outras alterações oculares, até chegar ao óbito.
A leishmaniose não tem cura, mas é possível manter a doença controlada de forma medicamentosa, com o auxílio do médico veterinário. Por isso, prevenção é a palavra-chave. Além da vacinação, os responsáveis pelos animais também precisam tomar precauções rotineiras, como colocar coleiras repelentes nos cães, manter os quintais limpos – uma vez que esta é a principal forma de diminuir a ocorrência do mosquito transmissor, fazer o uso de telas de proteção e repelente específico para pet, além de manter o ambiente do animal limpo e higienizado.
Importante: não abandone o seu pet, caso ele tenha a leishmaniose. É neste momento que ele mais precisa de você!
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